por Milton L. Torres
Alguém
já decepcionou você? Já deixou você para trás e foi embora sem nunca nem se voltar
para ver como você ficou? Você ainda sofre com isso? Sabia que só depende de
você a decisão de mudar e não mais sofrer com os desapontamentos da vida?
A
Bíblia diz, em 2 Coríntios 5:17, que “quando alguém se torna cristão, vira uma
pessoa totalmente nova. Já não é mais a mesma pessoa, pois tem início uma nova
vida”. O que muita gente não entende é que essa declaração não é uma exigência,
mas uma promessa. Deus não exige, pura e simplesmente, que reformemos toda e qualquer coisa em nossa
existência porque Ele entende que a vida que vivemos, sem Ele, é uma vida de
quebrantamento em que nos deparamos o tempo todo com promessas quebradas e
corações partidos. Por isso, Ele não manda, mas sugere que optemos por uma vida
em que essas coisas não mais perdurem.
Embora
não o exija, Deus espera que experimentemos transformação, pois Ele sabe das
coisas. Ele nos observa e vê que podemos ter vidas melhores. Podemos juntar os
cacos de nossa existência depauperada e triste, e viver uma vida sem medos e lamentações mórbidas. Por isso, Ele nos dá essa opção. Ele sabe que somos
capazes de aprender e, se conseguimos aprender, é porque podemos também mudar.
Ele entende que sofremos e, se estamos sofrendo, Ele sabe que vamos querer
mudar. Por isso, Ele nos ajuda. Mas a decisão é nossa. Podemos optar por uma contínua rotina de sofrimento e prostração ou decidir que as pessoas não podem mais nos
magoar porque não mais lhes damos esse poder, essa capacidade.
Quatro
conselhos que podem fazer a diferença em sua experiência como ser vivo no
planeta Terra: ame a quem ama você! ajude a quem precisa de você! perdoe a quem
já magoou você! esqueça-se de quem deixou você! Eu sei. Meus conselhos não soam
tão nobres e espirituais quanto os preceitos do sermão do monte. Parecem até o
resultado do desejo de autopreservação. Não se engane. Só estou tentando dizer
a mesma coisa de uma forma mais suportável para nosso coração desenganado e
cambaleante. No final das contas, não se exige nada de nós a não ser o amor: por Deus, pelo próximo e por nós mesmos.
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